SEJAM MUITO BEM VINDOS - ESTE É O MEU ESPAÇO, CONHEÇA!

Olá meus amigos, pacientes e alunos e visitantes;

Quero apresentar-lhes o meu espaço em que me dedico a editar e escrever as matérias que são publicadas nos jornais: Jornal O Planalto, Diário de Rio Mafra, Folha de Itaiópolis, nos sites bancodesaude.com.br e Canoinhas.Net da região do Planalto Norte toda semana e na Revista Folha Mais! de Mafra e na Revista Belezza Total de Curitiba como colunista.

Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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terça-feira, 15 de junho de 2021

Curso em Formato E-book Quick Massage (massagem na cadeira)

Olá amigos e alunos, estamos disponibilizando nossos cursos através do ML


Neste e-book você irá aprender a fazer a massagem na cadeira do início ao fim da técnica, o conteúdo tem origem da história da massagem na cadeira, introdução as técnicas de massagem manual Amna, Tuiná, com técnicas terapêuticas incluindo os pontos do Shiatsu e os principais meridianos da acupuntura, método prático, fácil aprendizado onde você irá poder ganhar seu dinheiro através do seu trabalho desenvolvendo com suas próprias mãos.






terça-feira, 8 de junho de 2021

Biologia Molecular

Biologia molecular: o movimento de contração muscular e a importância do cálcio

O cálcio está presente em alimentos de consumo diário, como o feijão, iogurte, leite, queijo cheddar, vegetais e é um mineral muito importante para saúde. No corpo humano, a maior parte dele (99%) está nos ossos e o restante está livre no soro, que é a porção do sangue que não tem células ou elementos responsáveis pela coagulação. Sua importância abrange desde o metabolismo intracelular até o crescimento de ossos, a coagulação sanguínea, a condução nervosa, as funções cardíacas e a contração muscular. A falta de cálcio no organismo ou sua presença no lugar, no momento e em concentrações erradas, pode acarretar em problema. Tomaremos como exemplo a contração muscular.

Há diferentes tipos de músculos no nosso corpo, como o estriado cardíaco (presente no coração e cujas contrações são responsáveis pelo movimento do sangue) ou o músculo liso (que está presente, por exemplo, no revestimento de nossos vasos sanguíneos). No entanto, daremos um enfoque especial para um terceiro tipo, o músculo estriado esquelético.

Os movimentos das pernas enquanto jogamos futebol, bem como das mãos do autor deste texto (enquanto escrevia a matéria), ocorrem devido à contração realizada por músculos esqueléticos: ela é constantemente controlada por nossa vontade, ou seja, realizamos a contração de forma voluntária. Estes músculos são também denominados estriados, por apresentarem estruturas repetitivas denominadas sarcômeros, compostos de filamentos de actina e miosina nos quais a contração muscular ocorre. Durante este processo, a presença do cálcio é essencial, mas antes de percebermos como ele é importante vamos entender o processo de contração muscular.

No músculo estriado esquelético, a contração se dá pela interação entre os dois filamentos de proteínas nos sarcômeros (actina e a miosina). A cabeça da miosina empurra os filamentos de actina, gerando a contração muscular. Em condições de relaxamento, ou seja, enquanto o músculo está descontraído, este ponto de conexão entre os filamentos está ocupado por uma terceira proteína denominada tropomiosina, que envolve filamentos de actina. Assim, para uma contração ocorrer, a tropomiosina deve liberar o ponto de ligação entre a actina e a miosina. Além disso, a cabeça da miosina deve apresentar um movimento para atingir o filamento de actina, e realizar o “empurrão”. Resumindo: duas ações conjuntas são necessárias para a contração muscular: a) movimentação da cabeça da miosina para atingir a actina; b) liberação deste ponto de ligação no filamento de actina, que está, em condições de relaxamento muscular, ocupado por tropomiosina.

Para a movimentação da cabeça da miosina ocorrer, é necessário hidrolisar ATP (adenosina trifosfato, uma molécula de transferência de energia da célula) geralmente ligada à miosina; esta hidrólise consiste na “quebra” de uma molécula de ATP em ADP (adenosina difosfato) e P (fosfato inorgânico; ATP -> ADP + P); Ciclos de “empurrões” da actina pela miosina consistem, portanto de: hidrólise de ATP e consequente movimentação da cabeça da miosina e ligação à actina, liberação de ADP e P na célula (cabeça da miosina permanece ligada à actina), ligação de uma nova molécula de ATP à miosina (que acarreta a mudança na cabeça da miosina para sua forma original; ou seja, distante do filamento de actina) e a liberação da ponte entre miosina e actina volta à condição original.

Onde o cálcio entra nessa história? Ele encontra-se armazenado em organelas das fibras musculares denominadas retículos sarcoplasmáticos e, para o movimento descrito acima ocorrer, lembremo-nos que o “ponto” (ou sítio) no filamento de actina, onde a cabeça da miosina irá se ligar durante a contração muscular, deve estar livre. No entanto, em condições normais, duas proteínas regulatórias, a troponina e a tropomiosina, bloqueiam este local de interação. A contração somente será possível caso íons de cálcio (Ca2+) sejam exportados dos retículos sarcoplasmáticos e façam uma ligação a troponina, sendo que esta movimenta os filamentos de tropomiosina, desbloqueando os sítios de ligação entre actina e miosina.

Em condições normais, as concentrações de cálcio em uma célula muscular não contraída são controladas adequadamente (manutenção do retículo sarcoplasmático); do mesmo modo, no momento da contração muscular, a quantidade adequada de cálcio deve ser liberada para permitir, então, a interação entre actina e miosina. No entanto, isso nem sempre acontece. Nos casos de doenças musculares, também denominadas miopatias, geralmente há interferência na concentração de cálcio.

Algumas destas doenças são hereditárias e podem se manifestar em situações específicas. Um exemplo disso é a doença chamada Hipertermia Maligna e está relacionada com o controle da saída de íons Ca2+ do retículo sarcoplasmático (liberação para o cito sol, onde estão localizados os sarcômeros) durante os ciclos de contração muscular. Uma mutação no gene que codifica (lembre-se do dogma central: DNA -> RNA -> proteína) este receptor, o RyR, pode causar uma liberação excessiva do íon, como reação ao uso de relaxantes musculares ou à aplicação de anestésicos, ou seja, se há descontrole da concentração de cálcio e esta permanece alta no citoplasma da célula, a contração é constante e não há relaxamento (rigidez muscular é mantida). Uma das consequências é o aumento da temperatura corporal e a mortalidade ocorre em grande parte dos casos (mais de 70%).

Outro exemplo é a mutação no gene SERCA, que codifica outra proteína localizada na membrana do retículo sarcoplasmático (ATPase Ca2+), responsável pela remoção de íons Ca2+ antes e durante a contração muscular. Como consequência, a pessoa pode ter câimbras, enrijecimento muscular e dor. É importante lembrar que as causas de câimbras podem não ser apenas genéticas; há casos em que a falta sais minerais na dieta, entre eles o cálcio, também as acarreta.

Os íons Ca2+ atuam na Biologia Molecular, cujos componentes são invisíveis aos nossos olhos (actina, miosina, troponina, tropomiosina, receptores em sarcômeros, quantos nomes!). Como tudo isso ocorre simultaneamente para um tecido muscular completo trabalhar é impressionante; exige-se a atuação sincronizada de todos os sarcômeros, receptores que, por sua vez, controlam a concentração de diversos íons (nessa matéria, enfatizamos o cálcio). No momento de contração muscular, um sinal químico (neurotransmissor chamado acetilcolina) chega através de uma célula nervosa (neurônio motor) nas fibras musculares, que apresentam diversos receptores de acetilcolina. Este sinal “avisa” quimicamente que a célula deve ativar canais de íons e o transporte de íons gera uma corrente elétrica; e não apenas uma, mas todas as células no tecido ativam os receptores dos retículos sarcoplasmáticos. Estas fibras são conjuntos de células musculares que, por sua vez, apresentam muitos sarcômeros (cada um com diversos filamentos de actina e miosina que irão interagir para realizar a contração muscular); vejam: células são microscópicas, mas a movimentação de um tecido muscular inteiro acontece através da contração conjunta de todas as fibras, com suas células e seus sarcômeros.

Desta forma, embora atue no nível “invisível aos nossos olhos” (o da Biologia Molecular e da Bioquímica), o cálcio é importante para todo o sistema e descuidos na alimentação, ou uma mutação indesejada, pode acarretar em danos muitas vezes irreparáveis no organismo. Assim, já que ainda é difícil evitar uma mutação ou doença hereditária, cuide bem de sua alimentação e supra o Cálcio necessário para este sistema complexo.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Curso em formato E-book Massagem Reflexologia nos pés


Curso em formato E-book para pessoas interessadas neste técnica envolvente que mostra a massagem nos pés com pontos reflexos. A reflexologia podal é uma técnica datada de milhares de anos que se utiliza da massagem de pontos vitais nos pés para tratar e prevenir distúrbios em diversas áreas do corpo. A reflexologia podal também é uma ótima forma de relaxar corpo e mente, reduzindo o estresse e proporcionando novas sensações ao cliente. No curso de Reflexologia Podal você aprende a reconhecer os pontos vitais do mapa do pé, suas correlações com o restante do corpo e técnica de massagem relaxantes.

Curso Massagem Tântrica formato e-book



Curso em formato E-book de massagem tântrica é uma modalidade de massagem que tem como objetivo redistribuir as energias sexuais do corpo, expandindo a sensibilidade e proporcionado vivências mais intensas. O fundamento da massagem tântrica é a bioenergética, ciência que acredita na capacidade de influenciar nossos estados emocionais por meio de um trabalho com o corpo.

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terça-feira, 5 de julho de 2016

Tratando a causa do problema e não o sintoma isolado com Massagem Terapêutica

Atendimento exclusivo e personalizado a atletas de alto rendimento
Por: Rodrigo Nora

Mais do que o alívio de dores, para muitos, sessões de massagem são rituais de bem-estar e alívio das dores.

— Os músculos guardam os sentimentos. Em uma tratamento de massagem terapêutica, aliviam-se as dores acumuladas. O músculo tem uma capa, que guarda a memória emocional das últimas lesões. — O nosso corpo cria proteções aos estímulos externos e vamos acumulando e criando novas tensões musculares.

Após deitar-se na maca o paciente desacelera a velocidade que veio do trabalho, uma música instrumental no fundo estabelece a tranquilidade que ajuda a garantir o conforto, o profissional começa a proporcionar o repouso no ambiente preparado para sua sessão semanal de massagem.

Os principais benefícios de uma boa massagem é a diluição de toxinas e do estresse, melhora do sono e diminuição da ansiedade. Ajuda no combate à insônia e à ansiedade, melhora a circulação sanguínea e alivia a dor causada por contratura e má postura (dores nas costas e articulações). Também ajuda a prevenir que se tenha câimbra, causada pelo ácido lático, com a retirada dos metabólitos (sujeiras que ficam no organismo após grande esforço). Indicado para enxaquecas, dores nas costas, pescoço e cabeça, torcicolo, lombalgias e dores no nervo ciático. Também alivia problemas de tensão e ajuda no tratamento de tendinite, lesões musculares em geral. Também faz com que os músculos tensos e doloridos relaxem e fiquem mais elásticos. Tem ainda ótimos resultados no tratamento da fibromialgia.

O tratamento consiste de 5 a 10 sessões agendadas previamente. Alinhando o esqueleto e tratando a causa do problema. A dor é um sintoma, precisamos descobrir a desordem neuro-músculo-esquelética e tratar a causa do problema. Descobrindo o problema, o sistema imunitário trabalha a seu favor, e não inflama os nervos, assim as dores desaparecem. A manutenção posterior se dá em um atendimento mensal onde paciente retorna para relaxar uma vez por mês e manter o equilíbrio energético livrando-se das dores indesejadas.

A Clínica Shiatsu Nora. Fica próximo da Rede Feminina na Rua Marechal Floriano Peixoto, 1152 esquina com rua São José em Canoinhas. Agende seu horário 47-3624.1349

terça-feira, 24 de maio de 2016


O que é Cálculo renal?
Sinônimos: pedra no rim, litíase, nefrolitíase

O cálculo renal é uma massa sólida formada por pequenos cristais, que podem ser encontrados tanto nos rins quanto em qualquer outro órgão do trato urinário. O cálculo renal é conhecido popularmente como pedras nos rins.


Tipos
Existem quatro tipos de cálculos renais, sendo que um se diferencia do outro no que diz respeito à sua formação e principais características. Os tipos de pedras no rim existentes são:

Cálculos de cálcio

São os mais comuns. Ocorrem mais frequentemente em homens do que em mulheres e aparecem e aparecem no geral entre 20 e 30 anos. Tendem a reaparecer após tratamento. O cálcio pode combinar-se com outras substâncias, como o oxalato, o fosfato ou o carbonato para formar a pedra. Algumas doenças do intestino delgado, dietas ricas em vitamina D e distúrbios metabólicos aumentam o risco de formação dos cálculos de oxalato e cálcio.

Cálculos de cistina

Estes podem aparecer em pessoas que têm cistinúria, uma doença renal hereditária e que afeta tanto homens quanto mulheres.

Cálculos de estruvita

Encontrados principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Essas pedras podem crescer muito e bloquear o rim, o ureter ou a bexiga.

Cálculos de ácido úrico

Acontecem com pessoas que perdem muito líquido, que não é recuperado com hidratação. São mais frequentes em homens do que em mulheres. Podem, ainda, ocorrer juntamente com dietas ricas em proteína, gota ou quimioterapia. Fatores genéticos também podem contribuir para o surgimento de pedras no rim deste tipo.

Outros tipos de pedras também podem ser formados, mas são muito raros.

Causas
As pedras nos rins são formadas quando a urina apresenta quantidades maiores que o normal de determinadas substâncias, como cálcio, oxalato e ácido úrico. Essas substâncias podem se aglutinar e formar pequenos cristais – que, depois, se transformarão em pedras.

Alguns fatores são considerados de risco, pois contribuem para o surgimento do cálculo renal.

Fatores de risco
Alguns fatores são considerados de risco, pois contribuem para o surgimento do cálculo renal.

SAIBA MAIS

Casos de cálculo renal crescem 30% no verão
Histórico familiar: se alguém da sua família já teve pedras nos rins, as chances de você desenvolvê-las também são maiores. Agora, se você já apresentou a doença alguma vez, as chances de você desenvolver mais uma vez também são altas

Adultos acima dos 40 anos são mais propensos a desenvolver pedras nos rins do que pessoas mais jovens. No entanto, o problema pode ocorrer em qualquer idade
Homens são mais suscetíveis aos cálculos renais do que mulheres
Deixar de beber a quantidade de água indicada todos os dias aumenta os riscos de desenvolver pedras nos rins. Neste sentido, pessoas que vivem em regiões quentes ou que suem muito estão dentro do grupo de risco
Dietas ricas em proteína, sódio (sal) ou açúcar também são consideradas fatores de risco. A presença exacerbada de sal na dieta aumenta a quantidade de cálcio que os rins deverão filtrar, o que consequentemente leva a um risco maior do surgimento de cálculos renais.

Pessoas com obesidade também possuem maior risco de apresentar pedras nos rins.

Doenças do trato digestivo, como inflamação gastrointestinal e diarreia crônica, e cirurgias, como a de bypass gástrico, podem causar mudanças no processo de digestão que afetam diretamente na absorção de cálcio e água, aumentando as chances de formação de substâncias capazes de levar à formação de pedras

Outras doenças, como acidose, lesões renais tubulares, cistinúria, hiperparatireoidismo, doenças no trato urinário e alguns medicamentos também podem aumentar os riscos de cálculo renal.

Sintomas de Cálculo renal
Uma ou mais pedras no rim podem não apresentar sintomas no início. Quando elas começam a se movimentar dentro do rim ou de outros órgãos do trato urinário é que a dor começa. Confira os principais sinais do problema:

Dores intensas e que se espalham pela região abdominal
Dores que vêm e vão, variando de intensidade
Dor ao urinar
Urina com sangue, avermelhada, amarronzada ou rosada
Urina com cor anormal, geralmente escura e mal cheirosa
Náusea e vômito
Necessidade persistente de urinar, levando a pessoa ao banheiro muitas vezes ao dia
Febre e calafrios, em caso de infecção
diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica
Consulte um especialista assim que manifestar os primeiros sintomas de cálculo renal. Fique atento a alguns sinais, como dor ao urinar, a cor e o volume da urina.

Na consulta, descreva todos os seus sintomas. Aproveite para tirar todas as suas dúvidas. É importante sair do consultório médico com todas as perguntas esclarecidas pelo especialista.

Esteja preparado, também, para responder às questões que ele deverá lhe fazer. Veja exemplos:

Quando os sintomas começaram?
Qual a intensidade das dores que você sente?
Diagnóstico de Cálculo renal
Para poder afirmar com certeza de que os sintomas descritos são causados por cálculo renal, o médico deverá solicitar alguns exames:

Exame de sangue, que revelará as quantidades de cálcio e ácido úrico no sangue
Exame de urina, que mostrará se o paciente está excretando uma quantidade maior de substâncias que podem estar relacionadas à formação de pedras no rim por meio da urina
Exames de imagem, como raios-X e ultrassons, poderão exibir a presença de pedras dentro do trato urinário

Cálculo renal: pedras acima de 6 mm necessitam de cirurgia
Quando as pedras são pequenas e não manifestam muitos sintomas, o paciente não precisará passar por procedimentos muito invasivos. Nesses casos, o médico poderá indicar algumas medidas que ajudam na recuperação:

Beber muita água (de dois a três litros por dia) ajuda a eliminar as pedras por meio da urina
Analgésicos para a dor provocada pelo cálculo renal também são uma opção

No entanto, quando as pedras são grandes e causam sintomas mais fortes ao paciente, o tratamento deve ser diferenciado. Pedras maiores não podem ser expelidas sozinhas, podem causar sangramentos, danos mais graves aos rins e infecções no trato urinário. Para esses casos, procedimentos mais invasivos devem ser utilizados, a exemplo de:

Litotripsia extracorpórea por ondas de choque eletrohidráulicas. Esse tipo de tratamento consiste na criação de fortes vibrações para quebrar as pedras e facilitar a excreção
Traqueostomia percutânea: consiste na retirada cirúrgica de pedras maiores por meio de um pequeno corte feito nas costas do paciente
Ureteroscopia. O médico inserirá um tubo muito fino por meio da uretra do paciente para retirar as pedras presentes no trato urinário

Cirurgia de glândulas paratireoides. Uma alteração nas glândulas paratireoides, localizada próxima à tireoide, faz com que ela aumente os níveis de cálcio no corpo, podendo causar pedras no rim. Uma cirurgia nessas glândulas pode ser a solução para regular a produção do hormônio.
Medicamentos para Cálculo renal
Os medicamentos mais usados para o tratamento de cálculo renal são:

Alopurinol
Ceftriaxona Dissódica
Ceftriaxona Sódica
Clortalidona
Cystex
Escopolamina
Higroton
Lisador
Nimesulida

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Formação da Celulite





O fibro edema gelóide (FEG) refere-se a uma condição clínica e estética que afeta a maioria das mulheres, sendo erroneamente conhecida por “celulite”.
O termo celulite tem dois significados distintos. Para a população em geral representa a alteração estética, ao passo que para a população científica corresponde a uma infeção bacteriana do tecido celular subcutâneo. Numa tentativa de nomear a alteração estética, o termo “celulite” foi o primeiro a ser utilizado, por volta dos anos 1920. No entanto, já nessa época surgiu controvérsia, pois histopatologicamente não foi observado nenhum infiltrado inflamatório.

Para designar este quadro existem diferentes termos utilizados, Lipodistrofia ginóide, Paniculopatia edemato fibroesclerótica ou Lipodistrofia edematofibroesclerótica, entre outros.

O FEG trata-se de um espessamento não inflamatório da camada subcutânea, resultante de uma desordem localizada, envolvendo alterações estruturais, bioquímicas e metabólicas que afetam a derme, a epiderme e o tecido subcutâneo, atingindo principalmente ancas, coxas e abdómen. Manifesta-se sob a forma de nódulos ou placas, dando origem ao aspeto “casca de laranja” da pele.

Trata-se de uma afeção benigna que, embora não ponha em risco a vida, nem seja incapacitante, compromete a função do tecido tegumentar, com consequências que afetam a vida afetiva, causando importante desconforto emocional podendo conduzir a diminuição das atividades funcionais ou mesmo a problemas psicossomáticos. Este surge cada vez mais cedo, sendo mais frequente na puberdade, e atinge 85-98% dos indivíduos do sexo feminino, não respeitando mesmo as mulheres magras.

De etiologia multifatorial, na qual diversas causas poderão coexistir, havendo predomínio de umas relativamente às outras, de variabilidade individual. Envolve alterações na circulação, na matriz extracelular e nos adipócitos. Observa-se ainda rotura das fibras elásticas e aumento da proliferação de tecido fibroso, levando a um crescente espessamento da área. O FEG caracteriza-se clinicamente por alterações do relevo cutâneo com sucessivas saliências e depressões, perda da elasticidade, a dor à palpação profunda e presença de nódulos.
São consideradas 3 fases evolutivas do processo:

Instalação de edema intersticial tendo como base três possíveis fatores etiológicos: anormal hiperpolimerização do tecido conjuntivo; alteração microcirculatória; alteração do funcionamento do adipócito.

Exsudação fibrinosa –numa tentativa de proteção do organismo através do “encapsulamento” da patologia e remodelação da matriz extracelular desencadeia-se uma reação fibrótica.
Esclerose e atrofia –endurecimento dos septos fibrosos, que tracionam verticalmente a pele e rotura das fibras de colágeno e elastina, levando ao aspeto inestético da pele, frequentemente denominado pele “casca de laranja”.

Fatores etiológicos do FEG:
  • Estrogênios;
  • Desequilíbrios hormonais;
  • Gênero (mulheres);
  • Idade (quanto maior a idade);
  • Etnia (mais caucasianas);
  • Patologias (renais, metabólicas, circulatórias);
  • Hábitos alimentares;
  • Obesidade;
  • Estilo de vida sedentário;
  • Emocionais (stress e ansiedade);
  • Vestuário e calçado;
  • Tabagismo;
  • Gravidez;
Medicamentos (exp.: contraceptivos orais, anti-histamínicos).
Segundo a classificação mais utilizada, proposta por Nϋrnberger e Mϋller.

O FEG pode ser descrito em 3 graus, de forma simplificada. 
Para esta divisão são consideradas alterações cutâneas macroscópicas e a sensibilidade dolorosa.

  1. Grau I (FEG brando): O FEG só é perceptível com a compressão do tecido entre os dedos ou pela contracção muscular.
  2. Grau II (FEG moderado): as alterações do contorno cutâneo são visíveis espontaneamente, apenas por acção da gravidade em ortostatismo mas desaparecem em decúbito ventral. A compressão pode ser dolorosa e este neste estágio o FEG é quase sempre curável.
  3. Grau III (FEG severo): as alterações descritas no grau II estão presentes, acrescentando nódulos, em que a pele assemelha-se a um “saco de nozes”. As depressões e os nódulos são bem evidentes, mesmo em decúbito. A pele encontra-se enrugada e flácida, a sensibilidade à dor está muito aumentada e as fibras de tecido conjuntivo estão quase totalmente danificadas. Nesta fase, o FEG é incurável, apesar de ser passível de melhora.


O FEG também pode ser classificado quanto à tipologia consoante o predomínio dos sinais clínicos como:

  1. Flácida ou Mole;
  2. Infiltrativa;
  3. Fibrosa;
  4. Adiposa;
  5. Mista;


Recursos terapêuticos no FEG:


  • Massagem;
  • Plataforma vibratória;
  • Subcision (secção dos septos fibrosos);
  • Mesoterapia com aplicação de enzimas despolimerizantes;
  • Drenagem linfática manual ou mecânica;
  • Ultra-som terapêutico;
  • Terapias transdérmicas com ativos lipolíticos, drenantes e reestruturantes;
  • Termoterapia;
  • Vacuoterapia;
  • Atividade fisíca;
  • Carboxiterapia;
  • Envolvimentos;
  • Radiofrequência.

Tendo em conta a origem multifactorial do FEG, este deverá ser tratado com procedimentos variados e complementares, numa perspectiva global, incluindo orientação do indivíduo, relativamente a hábitos de vida saudáveis.

Clínica Shiatsu Nora Canoinhas-SC
47-36241349